Na garantia, defesa e ampliação de direitos para as famílias rurais
Durante sua gestão como presidente da Fetape, Doriel Barros contribuiu para que a Federação implementasse, por meio de parcerias, quase 10 mil tecnologias de convivência do Semiárido, entre cisternas 16 mil litros, cisternas escolares de 52 mil litros, cisternas enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheiras.
Deu início a implementação do Programa Nacional de Habitação Rural no estado, possibilitando a centenas de famílias uma vida com mais qualidade, numa moradia digna.
Articulou grandes mobilizações do Movimento contra o impeachment, o golpe, as reformas propostas pelo desgoverno Temer; pela democracia e pelo respeito aos direitos conquistados historicamente pela classe trabalhadora. Nesse sentido, os Gritos da Terra realizados junto com parceiros de instituições não governamentais e movimentos sociais e a participação efetiva das mulheres de Pernambuco na Marcha das Margaridas foram estratégicos nesses momentos.
Mobilizou os sindicatos para ocupações de Instituições (Secretaria de Agricultura Familiar e Incra) e fechamentos BRs para cobrar posicionamentos dos Governos diante de pautas importantes do Movimento Sindical Rural para o campo.
Integrou a ação conjunta dos Sindicatos do Movimento Sindical Rural na realização de audiências Públicas e Atos contra a Reforma da Previdência, contribuindo fortemente para que essa pauta não avançasse no Congresso Nacional.
Promoveu a construção de documentos fundamentais para assegurar o desenvolvimento sustentável do campo: Diretrizes para a Convivência com o Semiárido e Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata. Ambos contaram com o apoio estratégico da Igreja Católica, articulada pela Arquidiocese de Olinda e Recife, e de Movimentos Sociais e de Organizações Não Governamentais. Eles foram entregues aos governos Federal e Estadual e aos parlamentos.
Articulou, no período mais forte de seca no estado e nas enchetes, grandes mobilizações para cobrar dos governos ações emergenciais e estruturantes para o Semiárido e para a Zona da Mata. Durante a estiagem, organizou uma campanha, junto com a Igreja Católica, com o tema “Tem gente com sede de solidariedade”, que arrecadou água e alimentos que foram enviados às famílias que estavam sofrendo com a longa estiagem. Quando municípios da Zona da Mata foram castigados pela enchente, também promoveu uma campanha junto aos Sindicatos para arrecadar donativos.
Buscou, em conjunto com diferentes parceiros, o diálogo com os governos Federal, Estadual e municipais, reivindicando políticas públicas que respondessem às demandas do campo.
Fortaleceu a relação do presidente Lula e outros nomes nacionais com a FETAPE. Essas parcerias foram comprovadas com a vinda do presidente e de outras autoridades ao Conselho Deliberativo da Federação, num momento em que a democracia estava ameaçada.
Expôs, em momentos estratégicos, por meio de entrevistas e artigos na grande mídia, o posicionamento firme da Federação diante das mais diferentes situações, especialmente de violação de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.